Muitos evangélicos, mas pouco Evangelho

Sobre a relação entre igreja e família

A saúde espiritual da igreja e da família estão intimamente ligadas.

Dia da Reforma Protestante, oportunidade para refletir

Concordata da GM

Cai um gigante da economia, mas também das minhas lembranças

Por mais que não se compare a “Grande Depressão” pós-29 e a chamada “Década perdida”, desde ontem sinto como se testemunhasse algo ímpar na história. Lembro com apreço das várias tardes (normalmente sextas ou sábados) em que, na minha adolescência, me reunia com amigos em casa e ficávamos conversando sobre futebol, rpg, vídeo-games, história, política e economia. Neste último assunto, um elemento norteador era o fato da GM ser então o maior conglomerado do mundo, informação que comprovávamos pelo meu estimado livro de geografia que usei no ensino médio. Livro esse que emprestei a uma amiga para fazer vestibular, e ela trocou por um livro de química porque ia prestar prova específica dessa matéria, comprovando que se deve ter cuidado ao emprestar livros, mesmo pros amigos. Não pensem também que de alguma forma gosto da GM, pois ainda acredito que carro de verdade só os alemães fabricam, mas o fato era que ela era uma referência. Mas voltemos ao que importa.

A sensação que tenho é de que o mundo está mudando, irreversivelmente. A queda deste gigante é como se um dos pilares do mundo ruisse, trazendo consigo muita coisa pro chão. Entretanto, pela perspectiva de Hardt no livro Império, o capitalismo simplesmente se adapta, segue em frente. Contudo, ele tem uma visão macroeconômica, a minha questão é: eu preciso me adaptar. Minha visão da economia não pode ser mais a mesma. Daqui por diante, GM talvez se torne para mim um símbolo saudosista, uma lembrança da adolescência.

Segue abaixo o trecho de uma notícia publicada no site g1, que me estimulou a escrever o texto.

abraços, tenha uma vida com boa perspectiva macroeconômica, com ou sem GM
Marcelo Fernandes
https://mfpmarcelo.wordpress.com

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Fundada em 1908, a GM, que pediu concordata na segunda-feira (1º), fabrica carros e caminhões e emprega 235 mil pessoas em 34 países. No ano passado, o grupo vendeu 8,35 milhões de veículos em todo o mundo, sob as marcas Buick, Cadillac, Chevrolet, GMC, GM Daewoo, Holden, Hummer, Opel, Pontiac, Saab, Saturn, Vauxhall e Wuling. O maior mercado da montadora são os EUA, seguidos por China e Brasil.

http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1179894-9658,00-APOS+NEGOCIAR+A+OPEL+GM+TENTA+VENDER+HUMMER+SAAB+E+SATURN.html